Coreto infantil
O Coreto Adágio nasceu no Outono de 2006. Contávamos na altura com poucos elementos, mas todos eles cheios de boa vontade e com a cabeça a fervilhar de projectos. – “Os mais haviam de vir, se cantarmos bem e com um repertório escolhido com critérios de qualidade e diversidade” – pensávamos.
Pensámos bem. A exigência, o rigor, o trabalho contínuo e, acima de tudo, o amor pela música coral que nos une a todos têm vindo a provar que os sonhos são possíveis, que se podem tornar realidades.
Hoje somos quase trinta. E muitos querem juntar-se a nós. Já não achamos Lopes-Graça “esquisito” e cantamos sem medo em inglês, francês e até hebreu. Criámos gosto por gostos diferentes e abrimos assim os nossos horizontes musicais. Até os nossos pais, que por vezes assistem aos nossos ensaios, já gostam doutras músicas.
Com este projecto, abrimos em Portimão um precedente: A música Coral Infanto-juvenil. É um bom precedente. Agora já temos o coral que não havia.
E já fizemos coisas importantes. Já fizemos concertos e já cantámos ópera. A primeira vez foi na “1ª Gala de Ópera de Portimão”, em Outubro de 2007, na Ópera Tosca de Puccini. E a segunda foi na Cármen de Bizet. Foi uma emoção enorme trabalhar com o maestro, com uma orquestra a sério, e com o Giulio Ciabati, o nosso encenador. Uma experiência que nos ficou para a vida. Também temos feito concertos com os nossos amigos do Coral Adágio grande. Eles dizem que nós cantamos bem e nós ficamos muito vaidosos com isso. Um dia, quando crescermos mais, vamos cantar com eles.
Já fomos a Faro e a Lagos onde também há grupos como o nosso. Eles também cantam muito bem e aprendemos muito com esses convívios musicais.
Sabemos que há muito a fazer. Temos de melhorar em muitos aspectos. Mas isso faz parte da nossa caminhada natural e para isso servem os ensaios. Terças-feiras às 18:30 na Casa das Artes em Portimão. O nosso maestro é o professor António Alferes Pereira. Faz-nos repetir as músicas e as letras, até ele achar que está bem. Às vezes não gostamos muito, mas ele diz que é mesmo assim.
